Psicóloga – Natália Filomeno

“Filme Sra. Harris vai a Paris.”

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O filme Sra. Harris Vai a Paris é o tipo de filme que nos faz refletir sobre ter esperança e perseverança no que acreditamos. É um chacoalhão para quem está em dúvida sobre seu sonho e nos faz refletir sobre o caminho a ser trilhado, que será tortuoso, cheio de curvas e muitos buracos na estrada até a nossa chegada.

Mas o que me chamou atenção foi a fala sobre o luto pela perda de quem amamos: “Nós nos curamos, mas não esquecemos.”

O luto é isso, não tem fim. Aquela dor avassaladora que nos coloca à prova, questionando se vamos continuar a viver, se transforma com o tempo, e, gradualmente, retomamos a vida real — não a que imaginávamos, mas vamos reconstruindo nossa realidade com o amor que temos por aquela pessoa que faleceu. Tanto que, no filme, ela recorre a um diálogo com ele dentro dela.

Isso é viver um luto. Ninguém quer passar por isso, mas todos passamos, e que seja processado para a vida continuar como deve, através dessa relação que se transforma também.

Nem preciso dizer que o filme é repleto de significados e muita sabedoria, com humor, leveza, doçura, esperança, ética, respeito, intuição e consideração pelo próximo. Uma riqueza que merece ser compartilhada aqui com vocês.

Meu abraço repleto de esperança,
Natália.

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